Conta uma popular lenda do Oriente, que um jovem chegou à beira de um oásis, junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
Que tipos de pessoas vivem neste lugar?
Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem? – Perguntou por sua vêz
Oh! Um grupo de egoístas e malvados. – Replicou-lhe o rapaz e estou satisfeito de haver saído de lá.
A isso o velho replicou: a mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia, outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:
Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta:
Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu: “Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste pôr ter de deixá-las”.
“O mesmo encontrará por aqui”, respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
“Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?”
Ao que o velho respondeu:
Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares pôr onde passou, não poderá encontrar
outra coisa pôr aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui. Somos todos viajantes no tempo e o futuro de cada um de nós está escrito
no passado. Ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo. O ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos e
isso só depende de nós mesmos.
E você? Que resposta dará quando te perguntarem que tipo de pessoas vive neste lugar? Pense nisso: Uma árvore boa dá bom fruto; uma árvore ruim,
dá fruto ruim, pois uma arvore é conhecida por seu fruto. Pois a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom, do seu bom tesouro, tira coisas
boas, e o homem mau, do seu mau tesouro, tira coisas más. Mateus 12:33-35